Consumidores de Belo Horizonte esperam descontos em eletrodomésticos e eletrônicos nesta Black Friday
Os belo-horizontinos estão de olho em descontos na Black Friday, especialmente em eletrodomésticos, eletrônicos e móveis, segundo pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH). Eletrodomésticos lideram a intenção de compra com 41,2%, seguidos por eletrônicos (30,9%) e móveis (22,1%). A pesquisa também revelou que calçados, cosméticos e roupas interessam a 17,6% dos consumidores.
Para o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva, a data atrai consumidores em busca de itens de valor mais elevado e uso pessoal, o que justifica o aumento no valor médio das compras. "Na Black Friday, o consumidor tende a se presentear, aumentando o tíquete médio em relação a outras datas promocionais", explica Souza e Silva.
De acordo com a pesquisa, a maioria dos consumidores (79,1%) pretende pagar à vista, seja em dinheiro ou pix, visando maior controle de gastos e evitar dívidas. Contudo, 44,1% planejam parcelar as compras no cartão de crédito, com uma média de quatro parcelas.
No bairro Serra Verde, Carla Moreira, de 28 anos, acredita que as ofertas da Black Friday ajudam a economizar em produtos essenciais. "Sempre compro o que estou precisando, e esse é o momento para conseguir um bom desconto", comenta Carla, que pretende comprar um novo eletrodoméstico.
Por outro lado, Marcelo Souza, 46, morador do bairro Mantiqueira, tem uma visão cautelosa. "Já tive experiências de preços inflados antes da data. Este ano vou acompanhar bem os preços para ver se realmente compensa", afirma.
A pesquisa mostrou ainda que 38,2% dos consumidores planejam usar os meios digitais para comparar preços, enquanto 32,4% preferem as lojas físicas. Para a CDL/BH, a Black Friday também tem impacto no comércio de rua e nos shoppings, com 79,4% dos entrevistados planejando realizar compras em lojas físicas e 45,6% considerando fazer compras online.
A data, embora promissora, mostra uma queda na intenção de compra em relação ao ano anterior, passando de 74,8% para 34%. A CDL/BH explica que fatores como a desconfiança nos descontos e a situação financeira têm influenciado essa mudança.