Integrantes do Comando Vermelho são mortos em confronto com a Polícia Militar

Durante a ação, os policiais apreenderam armamento pesado, incluindo fuzis, granadas e munições

22/07/2025 07h44 - Atualizado há 6 horas
Integrantes do Comando Vermelho são mortos em confronto com a Polícia Militar
Divulgação / PMMG

Uma operação conjunta da Polícia Militar confirmou a presença do Comando Vermelho (CV) no bairro Copacabana, região de Venda Nova. Dois suspeitos ligados à facção morreram após confronto com equipes da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM) em um apartamento usado como esconderijo.

Durante a ação, os policiais apreenderam armamento pesado, incluindo fuzis, granadas e munições. Um dos mortos foi identificado como Denis Lopes Silva, apontado pelas autoridades como o número 3 do CV em Minas Gerais.

A operação foi desencadeada após investigação da inteligência da Polícia Militar, que monitorava a movimentação de membros da facção em áreas estratégicas da capital. Segundo a corporação, o imóvel servia de base para planejamentos de ataques e tráfico de drogas.
A presença do CV em Venda Nova já vinha sendo investigada há meses, com registros de pichações e denúncias da comunidade. Moradores relataram aumento da insegurança e movimentações atípicas em horários noturnos.

O Comando Vermelho, com origem no Rio de Janeiro, tem tentado expandir sua atuação em Minas Gerais, disputando território com outras facções. As forças de segurança afirmam que novas ações devem ocorrer nos próximos dias para impedir o avanço da organização criminosa em BH.

Prisões expõem atuação do Comando Vermelho em Belo Horizonte

Operações recentes da Polícia Civil e da Polícia Militar revelam a presença do Comando Vermelho (CV) em diversas regiões de Belo Horizonte. As ações ocorreram entre maio e julho deste ano e resultaram em prisões, apreensões de armas e confrontos armados.

No dia 29 de maio, uma operação da Polícia Civil no conjunto Taquaril, na região Leste, prendeu nove integrantes da facção. Entre eles, estavam três líderes, dois gerentes e quatro traficantes. A investigação apontou a ligação do grupo com pelo menos oito homicídios registrados entre outubro de 2024 e abril de 2025.

Dias antes, em 15 de julho, a Polícia Civil prendeu Anne Casaes, conhecida como “Dama do Crime”. A mulher, segundo a corporação, atuava como peça-chave no esquema de lavagem de dinheiro do CV. Ela foi localizada no bairro Buritis, região Oeste da capital, durante a Operação Reversus.
A polícia orienta moradores a denunciar atividades suspeitas através do telefone 181, como pichações ou movimentações ligadas ao tráfico.


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