Filho que matou professora é ameaçado de morte; Justiça converte prisão em preventiva

Defesa pede transferência de Matteos França por risco à integridade física no Ceresp Gameleira

27/07/2025 14h50 - Atualizado há 5 horas
Filho que matou professora é ameaçado de morte; Justiça converte prisão em preventiva
Reprodução / Redes Sociais

A Justiça converteu em prisão preventiva a detenção de Matteos França Campos, de 32 anos, suspeito de assassinar a própria mãe, a professora Soraya Tatiana França Bonfim, de 56 anos. O crime chocou Belo Horizonte e está ligado a dívidas acumuladas com apostas online, conhecidas como “jogo do tigrinho”.

Matteos está detido no Ceresp Gameleira, onde, segundo a defesa, tem sido ameaçado de morte por outros detentos. Após a audiência de custódia neste domingo (27), o advogado Gabriel Arruda entrou com pedido de transferência urgente, alegando risco à vida do cliente. “O presídio está superlotado, e Matteos vem sofrendo ameaças constantes. Solicitamos à Justiça um ofício ao Departamento Penitenciário para garantir sua segurança”, afirmou.

O pedido é para que o réu seja levado a uma unidade com maior controle e segurança, diante da comoção gerada pelo caso. A Justiça ainda não se manifestou sobre o novo local de custódia.

Relembre o caso

Soraya Tatiana era professora de História no Colégio Santa Marcelina, na Pampulha. Foi dada como desaparecida em 18 de julho, e o corpo foi encontrado dois dias depois. Matteos confessou o assassinato, ocorrido após uma discussão familiar. A motivação, segundo a Polícia Civil, seriam dívidas acumuladas com empréstimos consignados e apostas online.

O suspeito foi preso na sexta-feira (25), após cumprimento de mandado de prisão temporária. Desde então, o caso passou a tramitar em segredo de Justiça, dada a repercussão pública e o envolvimento de questões familiares e financeiras sensíveis.

Prisão preventiva

A conversão da prisão para o regime preventivo foi decidida pelo juiz após análise da legalidade da detenção e das circunstâncias apresentadas pela investigação. O objetivo é evitar interferências no inquérito e proteger a ordem pública, já que o caso causou forte repercussão social.

Com a nova decisão, Matteos deve continuar preso por tempo indeterminado, enquanto a Polícia Civil finaliza o inquérito. O Ministério Público ainda não se manifestou sobre eventual denúncia formal.

 


Notícias Relacionadas »
Converse com a nossa equipe
Atendimento
Precisa de ajuda? fale conosco pelo Whatsapp