A Prefeitura de Belo Horizonte executou 86.251 operações tapa-buracos de janeiro a agosto deste ano. O investimento previsto para o serviço, que atende todas as regionais da capital, é de R$ 58 milhões até dezembro, com o objetivo de conservar as vias e atender às demandas da população.
Segundo o secretário adjunto de Obras e Infraestrutura e subsecretário de Zeladoria Urbana, Maurício Brandão, as ruas que exigem manutenção constante são as de maior fluxo de veículos, principalmente os de carga. Entre os principais corredores estão as avenidas Tereza Cristina, Antônio Carlos e Waldyr Soeiro Emrich, que recebem atenção periódica das equipes. O trabalho é realizado de segunda a sexta-feira, e em alguns casos, também aos sábados.
As solicitações podem ser feitas pela população por meio do PBH APP ou do Portal da PBH. Após o registro, o cidadão recebe um protocolo para acompanhar o andamento do pedido, que deve ser atendido em até cinco dias úteis. Os registros são integrados ao sistema BH Digital, que organiza a distribuição das demandas. O recapeamento asfáltico, ao contrário do tapa-buraco, segue critérios técnicos definidos pela Secretaria de Obras, BHTrans e gerências regionais, considerando o estado da via, sua importância para a mobilidade e o transporte público.
Em Venda Nova, moradores elogiaram o trabalho. O comerciante Paulo Mendes, do bairro Céu Azul, disse que a conservação das ruas tem feito diferença. “A Prefeitura está atuando de forma constante, e isso facilita a vida de quem precisa circular pela região todos os dias”, afirmou. Já a estudante Luciana Silva, do bairro Mantiqueira, destacou a facilidade do sistema: “Pelo aplicativo, eu mesma solicitei o serviço e fui atendida rapidamente. É simples, não precisa de intermediários. Algumas pessoas tentam se passar por lideranças e dizer que resolveram o problema, mas é a Prefeitura quem faz o trabalho.”