09/11/2024 às 14h43min - Atualizada em 09/11/2024 às 14h43min

Prefeitura vai instalar 11.500 novos bojos de lixeiras

A população pode contribuir com a conservação do equipamento, utilizando corretamente os cestos

PBH / Divulgação
A Prefeitura de Belo Horizonte vai instalar 11.500 novos bojos de lixeiras em todas as regiões da capital até setembro do ano que vem. Os trabalhos começaram pela região Centro-sul onde já foram trocados 824 bojos dos cestos que estavam danificados ou retirados das ruas, principalmente, por causa do vandalismo. A regional Venda Nova possui 1.758, destes 666 cestos vão ser substituídos.
 
De acordo com a Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), são 23 mil cestos cadastrados na cidade. Alguns são simples, com apenas um bojo e outros, duplos, com dois. As novas estruturas foram adquiridas por meio de licitação, realizada em maio, ao custo de R$ 6.774.546,20 e serão utilizados exclusivamente para a substituição dos danificados ou desaparecidos. A regional Venda Nova possui 1.758, destes 666 cestos vão ser substituídos.
 
O chefe do Departamento de Projetos da SLU, Lucas Gariglio, explica que a localização dos cestos na cidade segue critérios técnicos, de acordo com o Código de Posturas de Belo Horizonte e as leis de acessibilidade urbana.
Ele cita alguns fatores que impedem ou dificultam a instalação desses cestos na cidade, como a existência de redes subterrâneas que oferecem perigo na perfuração de passeios, postes com grande quantidade de tubos fixados ao redor, calçadas muito estreitas e acessos de garagens, entre outros.
 
“As lixeiras são instaladas nas áreas de maior fluxo de pedestres e de comércio, para que as pessoas possam jogar resíduos leves, como pequenas embalagens de alimentos, papéis e tocos de cigarro, por exemplo. A frequência da varrição no local também é levada em consideração, uma vez que são os garis que esvaziam os cestos”, acrescenta.
 
A chefe do Departamento de Serviços de Limpeza Urbana da SLU, Erika Santos Resende, destaca a importância dos cestos na cidade. “São equipamentos que contribuem muito para minimizar o impacto relacionado à presença de lixo nas vias públicas, evitando que esse material caia nas sarjetas, nos passeios e escorra ou entupa as bocas de lobo”, diz.
 
De acordo com ela, as lixeiras facilitam muito o trabalho dos garis, já que os resíduos ficam devidamente acondicionados e fáceis de serem retirados. “O bojo é giratório, então o gari faz o basculamento e transfere os resíduos da lixeira para o saco do lixo, de uma forma rápida e segura”, explica.
 
Para Erika Resende, a população pode contribuir com a conservação do equipamento, utilizando corretamente os cestos. “Os cestos são resistentes e podem ter uma vida útil longa, caso não haja depredações. O custo para substituir os equipamentos vandalizados é muito alto. Infelizmente, muitas pessoas não têm essa consciência e danificam as lixeiras, com chutes, pichações e colagem de adesivos”, lamenta.
  
Ela ressalta que o uso correto por parte da população é fundamental para uma cidade mais limpa. “É comum a gente identificar o cesto vazio e via cheia de lixo no entorno. É preciso que todos se conscientizem e evitem lançar os resíduos na via pública”, conclui.
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