Procon-MG interdita dois postos por venda de combustível adulterado em Venda Nova

Operação atinge quatro estabelecimentos em Belo Horizonte

03/07/2025 15h11 - Atualizado há 21 horas
Procon-MG interdita dois postos por venda de combustível adulterado em Venda Nova
Divulgação / Procon MG

O Procon-MG interditou, nesta quinta-feira (3), dois postos de combustíveis localizados na regional Venda Nova, em Belo Horizonte. A medida foi tomada após confirmação de que os combustíveis comercializados apresentavam vício de qualidade, com adição de solventes. A operação foi realizada em parceria com a Polícia Militar.

As interdições ocorreram no bairro Letícia, na Rua Padre Pedro Pinto, nº 2.745, e no bairro Mantiqueira, na Avenida Vilarinho, nº 5.100. Os dois estabelecimentos pertencem à mesma rede. A adulteração foi comprovada por laudos técnicos do Laboratório de Ensaios de Combustíveis da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Além dos postos de Venda Nova, a ação interditou outras duas unidades em Belo Horizonte: uma na Avenida Sebastião de Brito, nº 1.037, no bairro Dona Clara; e outra na Avenida Amazonas, nº 9.248, no bairro Glalija. Todos os estabelecimentos são da mesma rede de distribuição.

Segundo o Procon-MG, a adulteração compromete o desempenho do veículo, aumenta o consumo de combustível, danifica o motor, eleva os custos de manutenção, representa risco à segurança do condutor e tem impacto ambiental. Diante da gravidade das infrações, a interdição é total e imediata. Os postos só poderão retomar as atividades após nova análise oficial comprovar a conformidade do combustível com as normas vigentes.

O órgão instaurou processo administrativo contra os fornecedores e notificou os responsáveis, que terão o prazo de 10 dias úteis para apresentar defesa. A operação em Venda Nova faz parte de uma ação mais ampla de fiscalização no estado.

Entre janeiro e julho de 2025, o Procon-MG fiscalizou 280 postos em Belo Horizonte e 649 em todo o estado de Minas Gerais. A atuação continuará com foco na repressão de práticas que desrespeitam os direitos do consumidor e colocam em risco a segurança e o patrimônio dos cidadãos.


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